Mas isto por culpa nossa e
começou com uma simples conversa à mesa de jantar na casa dos nossos
“belhotes”… 😆
“Anda connosco à São Silvestre
do Porto! (2018)
Aquilo é fixe!”
“O quê?! Correr 10kms?!
Estás maluco! Não consigo”
No final…
“Ai isto é fixe!
Quando fazemos um trail?
Quando fazemos um trail?
Mas pequeno!”
“Uiiiiiiiiiiiiiiii?! Viciou no
running!” 😂
A escolha foi o da Filigrana
em janeiro sendo que no final a “mai nova” quis logo saber do próximo!
A escolha foi rápida e fácil!
O Trail de Esposende!!!!
Já tínhamos participado em
2016, a apadrinhar a estreia do André (“brother” do Futebol Americano💪💪) e
ficamos impressionados, na altura, com a excelente organização!
A data, 31 de março, também era ótima para nós para conseguirmos conjugar as “nossas” provas e ter descanso entre elas.
A data, 31 de março, também era ótima para nós para conseguirmos conjugar as “nossas” provas e ter descanso entre elas.
Infelizmente dias antes da
prova ocorreu um incêndio em Esposende exatamente na zona por onde iríamos
passar o que fez com que fosse cancelado e a data alterada para o dia 1 de maio.
Mesmo tendo o “Cerveira”
passado 2 dias depois nunca ficou em causa participar, até porque a “atleta”
andava a treinar “certinho”! 😀
A partida dos autocarros de
Esposende para a partida (Castro de S.
Lourenço) seria às 9h, por isso a saída do Porto foi marcada para as 7h45m
para dar tempo para o cafezinho e o xixizinho
A viagem de autocarro foi feita na “cozinha”...
A viagem de autocarro foi feita na “cozinha”...
“Fdx que frio!
Fecha a janela!”
“Não fecha nada que está bom!”
A “sorte” foi alguém que
estava sentado à frente também estava com frio e lá fechou a janela…
Para quem não conhece o Castro de S. Lourenço é um local
espetacular e sua história é descrita desta forma:
“…é um povoado fortificado, no
qual foram encontrados vestígios que recuam ao séc. IV a.C.
Desde o séc. II a.C. que as casas
vão sendo construídas por todo o monte em patamares.
A área escavada mostrou a
existência de núcleos habitacionais, os quais são frequentemente rodeados por
lajeado.
A defesa era assegurada por três
muralhas.
Nos finais do séc. I a.C.
assistiu-se a transformações que perduraram até ao séc. IV d.C., com todos os
indícios de romanização.
Após um período de abandono o
Monte de S. Lourenço volta a ser ocupado, por volta do séc. XIV quando é
erguido um sistema defensivo, tipo pequeno castelo.
Para além do aspeto
histórico-arqueológico o Monte de S. Lourenço é um local de rara beleza
paisagística.
Miradouro com vista para o
Atlântico, permite a visão da orla costeira, onde se destacam pontos como a
Póvoa de Varzim, o pinhal do Ofir ou mesmo os célebres “Cavalos de Fão".
Além da maravilhosa vista pode-se
ainda desfrutar de um ambiente calmo e agradável.”
Um dos locais mais bonitos de onde já “partimos”.
A partida estava marcada para as 9h30m mas com o normal atraso no
transporte de tantos atletas só partimos pelas 9h45m.
Obviamente que a vontade do ultimo xixizinho apareceu e por isso partimos
quase no fim... 😅😅
Pela análise do perfil de altimetria e pela nossa experiência de 2016 já sabíamos à partida que ia ser uma “coisa”rolante com uma subidinha aqui e ali e um última descida mais técnica…
Pela análise do perfil de altimetria e pela nossa experiência de 2016 já sabíamos à partida que ia ser uma “coisa”rolante com uma subidinha aqui e ali e um última descida mais técnica…
Não nos enganamos…
Os primeiros 5kms foram “sempre a abrir” até porque a atleta tinha treinado
e ia cheia de pressa para “ganhar aquilo tudo!”
Pois mas o “sempre a abrir” de provas curtas é a um ritmo a que já não
estamos habituados.
Isto não é uma crítica mas simplesmente um facto...
A diferença de ritmo de partida de um trail curto de um longo e mais ainda
de ultra é abismal.
Se há provas curtas em que o ritmo é acelerado demais este foi o contrário…
+- lento, muitos atletas aglomerados, alguns “enganados” sem saber ao que
iam e muitos simplesmente como se fossem num passeio de domingo com os amigos a
conversar sobre tudo e nada.
Volto a dizer que isto não é critica pois muitos podem dizer o mesmo de
nós…
Nós é que já não estamos habituados...
Temos a mania que somos atletas! 😅😅😅
Mas voltando ao que interessa…
Os primeiros 5km foram realmente feito a um bom ritmo sempre a correr sem
paragens…
A primeira e maior subida (274m alt) foi feita também a bom ritmo sendo que
o pior foram mesmo as descidas…
“Oh fdx! Lá vamos nós!!!”😅😅
“Oh fdx! Lá vamos nós!!!”😅😅
Depois da primeira descida a Fófuxa arrancou tipo atleta e os “manos
Teixeira” lá foram ao ritmo da “Teixeira mai nova”!
“Anda desce...pés de lado e deixa-te vir!”
Oh fdx tu és mas é maluco!
Ainda caio!!!
Vou de cú!”😅
Isto tudo através de florestas e bosques espetaculares que só se consegue
passar mesmo desta forma…
Do km 5 ao abastecimento do km 9 foi sempre a rolar a bom ritmo com algumas
descidas mais “técnicas”
Logo após o abastecimento do km 8 “enfrentamos” uma descida com cordas que demorou mais um bocado a fazer mas dali até à descida final quer fossem subidas ou descidas foi sempre a correr com a “mai nova” a liderar…
Logo após o abastecimento do km 8 “enfrentamos” uma descida com cordas que demorou mais um bocado a fazer mas dali até à descida final quer fossem subidas ou descidas foi sempre a correr com a “mai nova” a liderar…
“Ai tu a descer olhaste de lado?!
E subidinhas?
Pois agora olho eu, oh man!”
De rir… 😂😂😂😂
No último abastecimento, novamente no Castro de S. Lourenço, conseguimos "reunir" com a fófuxa e após breve pausa lá seguimos para enfrentar os últimos kms...
Ao km 11,70 começamos a descida final e aquela que à partida seria mais técnica.
No último abastecimento, novamente no Castro de S. Lourenço, conseguimos "reunir" com a fófuxa e após breve pausa lá seguimos para enfrentar os últimos kms...
Ao km 11,70 começamos a descida final e aquela que à partida seria mais técnica.
Para meu espanto e depois do “Oh fdx! Outra vez!” da praxe até foi “sempre
a andar” e não houve descidas de “cú”! 😂😂
Os últimos 4 kms foram todos feito em plano e sempre a aumentar o ritmo…
Os últimos 4 kms foram todos feito em plano e sempre a aumentar o ritmo…
“Quanto falta?”
“2 km’s!”
“Olha a atleta!!!
Tu tens a mania não tens?” 😂😂😂😂😂
A chegada à meta é feita pelas ruas de Esposende sendo que no final passamos
pela “Santa Catarina” lá do sítio
acabando na Praça Central.
Cruzamos a meta depois de 2h9m de corrida da Equipa “Manos Teixeira e a Silva” e mais uma vez foi muito fixe!
Temos uma nova viciada nestas “coisas” do monte e começamos a nós habituar-nos outra vez a provas curtas e à envolvência completamente diferente!
Temos uma nova viciada nestas “coisas” do monte e começamos a nós habituar-nos outra vez a provas curtas e à envolvência completamente diferente!
No final ainda deu para estar na converseta com o José Neves que nos esteve
a contar a sua experiência de fazer Porto-Santiago Compostela sempre a correr
entre outros assuntos que vêm sempre à baila quando se conversa com maníacos do
Trail como nós!
Resumindo:
O Trail de Esposende é uma prova com excelente organização a todos os
níveis, com trilhos excelentemente marcados e locais fantásticos!
Tudo isto bem perto de casa!