segunda-feira, 20 de maio de 2019

TRAIL ESPOSENDE 1 maio 2019 - O "Trail em família" ou o "Trail Oh fdx outra vez!?”

Volta e meia agora lá vamos nós aturar a minha “young sister”!
Mas isto por culpa nossa e começou com uma simples conversa à mesa de jantar na casa dos nossos “belhotes”… 😆
“Anda connosco à São Silvestre do Porto! (2018)
Aquilo é fixe!”
“O quê?! Correr 10kms?!
Estás maluco! Não consigo”
No final…
“Ai isto é fixe!
Quando fazemos um trail?
Mas pequeno!”
“Uiiiiiiiiiiiiiiii?! Viciou no running!” 😂
A escolha foi o da Filigrana em janeiro sendo que no final a “mai nova” quis logo saber do próximo!
A escolha foi rápida e fácil!
O Trail de Esposende!!!!
Já tínhamos participado em 2016, a apadrinhar a estreia do André (“brother” do Futebol Americano💪💪) e ficamos impressionados, na altura, com a excelente organização!
A data, 31 de março, também era ótima para nós para conseguirmos conjugar as “nossas” provas e ter descanso entre elas.
Infelizmente dias antes da prova ocorreu um incêndio em Esposende exatamente na zona por onde iríamos passar o que fez com que fosse cancelado e a data alterada para o dia 1 de maio.
Mesmo tendo o “Cerveira” passado 2 dias depois nunca ficou em causa participar, até porque a “atleta” andava a treinar “certinho”! 😀
A partida dos autocarros de Esposende para a partida (Castro de S. Lourenço) seria às 9h, por isso a saída do Porto foi marcada para as 7h45m para dar tempo para o cafezinho e o xixizinho
A viagem de autocarro foi feita na “cozinha”...
“Fdx que frio!
Fecha a janela!”
“Não fecha nada que está bom!”
A “sorte” foi alguém que estava sentado à frente também estava com frio e lá fechou a janela…
“Ainda vais queres este fresquinho e não vais ter!” 😅😅
Passados 15m lá chegamos…
Para quem não conhece o Castro de S. Lourenço é um local espetacular e sua história é descrita desta forma:
“…é um povoado fortificado, no qual foram encontrados vestígios que recuam ao séc. IV a.C.
Desde o séc. II a.C. que as casas vão sendo construídas por todo o monte em patamares.
A área escavada mostrou a existência de núcleos habitacionais, os quais são frequentemente rodeados por lajeado.
A defesa era assegurada por três muralhas.
Nos finais do séc. I a.C. assistiu-se a transformações que perduraram até ao séc. IV d.C., com todos os indícios de romanização.
Após um período de abandono o Monte de S. Lourenço volta a ser ocupado, por volta do séc. XIV quando é erguido um sistema defensivo, tipo pequeno castelo.
Para além do aspeto histórico-arqueológico o Monte de S. Lourenço é um local de rara beleza paisagística.
Miradouro com vista para o Atlântico, permite a visão da orla costeira, onde se destacam pontos como a Póvoa de Varzim, o pinhal do Ofir ou mesmo os célebres “Cavalos de Fão".
Além da maravilhosa vista pode-se ainda desfrutar de um ambiente calmo e agradável.”
Um dos locais mais bonitos de onde já “partimos”.
A partida estava marcada para as 9h30m mas com o normal atraso no transporte de tantos atletas só partimos pelas 9h45m.
Obviamente que a vontade do ultimo xixizinho apareceu e por isso partimos quase no fim... 😅😅





 Pela análise do perfil de altimetria e pela nossa experiência de 2016 já sabíamos à partida que ia ser uma “coisa”rolante com uma subidinha aqui e ali e um última descida mais técnica…
Não nos enganamos…
Os primeiros 5kms foram “sempre a abrir” até porque a atleta tinha treinado e ia cheia de pressa para “ganhar aquilo tudo!”
“Ui..eu deixo-a ir!” 😅😅
Pois mas o “sempre a abrir” de provas curtas é a um ritmo a que já não estamos habituados.
Isto não é uma crítica mas simplesmente um facto...
A diferença de ritmo de partida de um trail curto de um longo e mais ainda de ultra é abismal.
Se há provas curtas em que o ritmo é acelerado demais este foi o contrário…
+- lento, muitos atletas aglomerados, alguns “enganados” sem saber ao que iam e muitos simplesmente como se fossem num passeio de domingo com os amigos a conversar sobre tudo e nada.
Volto a dizer que isto não é critica pois muitos podem dizer o mesmo de nós…
Nós é que já não estamos habituados...
Temos a mania que somos atletas! 😅😅😅
Mas voltando ao que interessa…
Os primeiros 5km foram realmente feito a um bom ritmo sempre a correr sem paragens…
A primeira e maior subida (274m alt) foi feita também a bom ritmo sendo que o pior foram mesmo as descidas…



 “Oh fdx! Lá vamos nós!!!”😅😅
Depois da primeira descida a Fófuxa arrancou tipo atleta e os “manos Teixeira” lá foram ao ritmo da “Teixeira mai nova”!
“Anda desce...pés de lado e deixa-te vir!”
Oh fdx tu és mas é maluco!
Ainda caio!!!
Vou de cú!”😅
Isto tudo através de florestas e bosques espetaculares que só se consegue passar mesmo desta forma…
Do km 5 ao abastecimento do km 9 foi sempre a rolar a bom ritmo com algumas descidas mais “técnicas” 


 Logo após o abastecimento do km 8 “enfrentamos” uma descida com cordas que demorou mais um bocado a fazer mas dali até à descida final quer fossem subidas ou descidas foi sempre a correr com a “mai nova” a liderar…
“Ai tu a descer olhaste de lado?!
E subidinhas?
Pois agora olho eu, oh man!”
De rir… 😂😂😂😂
No último abastecimento, novamente no Castro de S. Lourenço, conseguimos "reunir" com a fófuxa e após breve pausa lá seguimos para enfrentar os últimos kms...


 Ao km 11,70 começamos a descida final e aquela que à partida seria mais técnica.
Para meu espanto e depois do “Oh fdx! Outra vez!” da praxe até foi “sempre a andar” e não houve descidas de “cú”! 😂😂

 Os últimos 4 kms foram todos feito em plano e sempre a aumentar o ritmo…
“Quanto falta?”
“2 km’s!”
“Ah tá bem!”
 A 1km da meta apanhamos a fófuxa que andou sempre desde o último abastecimento…
“Olha a atleta!!!
Tu tens a mania não tens?” 😂😂😂😂😂
A chegada à meta é feita pelas ruas de Esposende sendo que no final passamos pela “Santa Catarina” lá do sítio acabando na Praça Central.
Cruzamos a meta depois de 2h9m de corrida da Equipa “Manos Teixeira e a Silva” e mais uma vez foi muito fixe!
 Temos uma nova viciada nestas “coisas” do monte e começamos a nós habituar-nos outra vez a provas curtas e à envolvência completamente diferente!
No final ainda deu para estar na converseta com o José Neves que nos esteve a contar a sua experiência de fazer Porto-Santiago Compostela sempre a correr entre outros assuntos que vêm sempre à baila quando se conversa com maníacos do Trail como nós!

Resumindo:
O Trail de Esposende é uma prova com excelente organização a todos os níveis, com trilhos excelentemente marcados e locais fantásticos!
Tudo isto bem perto de casa!
Excelente para quem está a começar nestas “loucuras” do trail ou simplesmente para passar umas horas de descompressão do dia-a-dia maluco!

quinta-feira, 9 de maio de 2019

A FOTOGRAFIA NAS PROVAS DE CORRIDA… mito VS realidade! by Lo Fófuxo




“E se corresses em vez de estares aí a tirar fotos??!!”

Esta frase está a ficar cada vez mais enraizada na comunidade “corredora” o que poderá querer dizer duas coisas:
- 1ª “Eu sou atleta e tu com a mania que és um/uma estrela de cinema estás a incomodar-me, desconcentrar-me e impedir-me de ir ao pódio da geral!”
- 2ª “Estás a desrespeitar todos os verdadeiros corredores e não tens o mínimo de orgulho próprio por não quereres ir ao pódio da geral!”
Ora, na minha singela opinião e aqui que ninguém está a ler isto, posso rebater isso e dizer que existem duas “espécies” de corredores…
Aqueles que são verdadeiros atletas que sacrificam o seu dia a dia, vida pessoal e profissional com o intuito e objetivo de ficarem nos 3 primeiros lugares em todas a provas em que participam e os OUTROS 99%, os “ateletas”, que participam em provas com o objetivo de as terminar dentro do menor espaço temporal possível e não levar com as barreiras “na cabeça”.
Logicamente que no primeiro caso, os verdadeiros atletas, se vão com o objetivo de vencer têm de “dar o litro”, não parar nos abastecimentos, não pensar em mais nada do que correr e sendo assim não estão virados para as fotos!
As únicas fotos que têm como recordação são na partida, durante com cara de sofrimento e no final a rir se estão no pódio ou então com cara de “poucos amigos” se não conseguiram.
No segundo caso, e sabendo que cada caso é um caso, têm como recordação as fotos na partida, durante a sorrir para o fotógrafo ou tiradas com o telemóvel/câmara e no final todos contentes com a medalha/prémio de finisher.

Não me venham com falsos moralismos e dizer que não gostam de tirar fotos, que não gostam de “aparecer” nos álbuns das provas e que quem gosta devia ter ficado em casa porque o que mais se ouve quando não existem fotógrafos nas provas é:
“Então não há fotógrafos?”
Qual a diferença entre fotografia tirada por um fotografo e uma selfie?
Fotografia é fotografia!

Por isso o MITO em relação às fotografias é que quem tirar fotos está a desrespeitar tudo e todos quando na REALIDADE TODOS gostam de tirar fotos e “aparecer”!!

No nosso caso pessoal…
A “gente” faz provas porque adoramos a adrenalina de treinar para conseguir ser finishers, adoramos ultrapassar os nossos limites e compartilhar horas a fio a dois, adoramos tirar fotos e fazer vídeos para que quem nos conhece de "outras andanças" acredite que andamos "nesta vida" e acima de tudo para quando formos velhinhos podemosrecordar todas as nossas pequenas “proezas”, momentos pelos que passamos, sendo eles ótimos, bons, menos bons ou maus!

A título de resumo e a fazer pensar:
Nós temos MILHARES DE RECORDAÇÕES de milhares de momentos a dois, com amigos, de sorrisos, na “macacada”, de sofrimento, a cruzar a meta, a levar com as barreiras e de locais fantásticos!

E TU?
O QUE TENS PARA RECORDAR?

quarta-feira, 8 de maio de 2019

TransPeneda Gerês 45km’s 13 abril 2019 “A prova que podia ter sido mitica mas não foi…” by Lo Fófuxo!


A partir do momento em que foi anunciada a organização do TransPeneda que foi logo  prioridade participar sendo a única dúvida qual a distância! 😎
Entre os 80k e os 45k “venceram” os 45k!
Uma decisão baseada na nossa preparação para o CCC (101k) no UTMB em que a distância maior poderia colocar em causa o resto.
Sabemos por experiência própria que para acontecer uma lesão em trail pode acontecer em distâncias pequenas mas a probabilidade em distâncias maiores duplica ou triplica ainda para mais estando nós conscientes da dureza que o “nosso” Gerês nos oferece sempre!
A preparação foi a normal e toda a logística não fugiu à de outra provas.
Por conhecermos +- bem a Vila do Gerês decidimos ficar no Hotel A Moderna do Gerês.
Um hotel acolhedor com excelentes condições para as horas que íamos lá passar.
Para os jantares também já estava +- escolhido o local… o Pedra Bela.
Um restaurante simples, mas com excelente atendimento e cozinha.
Saímos do Porto na sexta ao fim da tarde sendo que chegamos ao Hotel, pousamos as tralhas e saímos para levantar os dorsais no Auditório da Vila do Gerês.
A “coisa” foi rápida e eficiente o que ainda deu para ir até à zona da meta tirar umas fotografias e beber um "fininho". 😆




Dali fomos para o Restaurante...
A escolha podia ter sido uma massinha com frango grelhado mas como temos a mania que somos diferentes, recaiu na Posta! 😁😁
Quando o funcionário pousou a travessa até nos assustamos! OMG!!!!! 😱
500g de carne, com batata a murro e feijão verde!
"A que horas fecha?”
“Por volta das 23h.”
“Ah então temos tempo de comer isto tudo!” 😂
“Não tens de comer tudo!”
 “Para trás não vai!” 😂


Depois de quase 2hrs à mesa “limpamos” a travessa com algum custo e depois de uma volta rápida pela Vila fomos para o Hotel preparar a “tralha” e descansar.
De manhã saímos do Hotel às 8h30m para apanhar o transporte para a partida na Ponte de Mizarela.
Enquanto esperamos deu para a converseta da praxe com o Joca e para o Alexandre Ribeiro nos relembrar que tinha as “botellas” no carro! Obrigao!!! 💪
A entrada nas camionetas das centenas de atletas dos 45k, 25k e 11k demorou bastante o que fez com que chegássemos `partida com um atraso considerável em relação ao anunciado.
A viagem foi bastante animada com troca de experiências em provas e com um atleta do Viana Trail a contar alguns “podres” do Sr. José Alcobia. 😂😂


Depois de uma espera longa para que todas as camionetas se juntassem e cerca de 15m de viagem chegamos à zona da estrada perto da partida e após uma caminhada de cerca de 1km chegamos à Ponte de Mizarela!



Um local fantástico, num vale típico do Gerês, a fazer lembrar alguns locais da Guerra dos Tronos! 😜




A partida estava marcada para as 10h30m mas com o atraso da viagem só saímos eram 11h15m.
Antes disso tivemos um breve briefing pelo Carlos Sá e algumas informações dadas pelo Speaker de Nível Mundial, Joca! 😂


Estava uma temperatura excelente para o trail, encoberto mas com sol de tempos a tempos!
+- 11h15m e lá foi dada a partida!
Tendo sido a partida dos 25k e 45k implicou alguma confusão no início sendo que assim que voltamos à estrada começou a “dissipar” e deu para ganhar algum ritmo!
O gráfico de altimetria era um autêntico pente e na realidade assim foi!
Os primeiros 7kms foram quase sempre a subir sendo que intercalado com alguns locais que dava para correr.


As sensações iniciais e com os km’s a “correrem” rapidamente deu a esperança que iriamos conseguir ali o nosso melhor resultado!
Tudo nos levava a acreditar que seria mítico!
Íamos bem a todos os níveis!








Vejam lá que a Fófuxa ia tão bem que nem se queixava… MILLLAAAAGGRREEE! 😂😍
Os quilómetros iam passando sem contar e até cerca do km 17 conseguimos manter um ritmo constante entre subidas e descidas onde passamos por locais fantásticos e de uma beleza de tirar o fôlego a qualquer amante da natureza ou não estivéssemos nós no Gerês!!
Cerca do km 29, e sem nada que o fizesse prever, a “dor” que senti no UTMB-OCC em 2016 fez-se sentir e vi logo que a “coisa” ia descambar…
Assim foi…
Comecei a sentir dor no quadriciped direito e tive de abrandar sendo que “mandei” a fófuxa seguir que já a apanhava…
Consegui continuar mas numa descida, a forçar o ritmo e após passar por um rebanho de cabras onde felicitei o pastor, uma dor no quadriciped direito me obrigou a parar por cerca de 10m…
Vi logo que dali para a frente iam ser km’s de sofrimento em que correr ia ser muito difícil!
Tomei uma “bomba”, mas mesmo assim não resultou em nada…
Consegui retomar e entre “trote”, caminhar e paragens forçadas fui tentando alcançar a fófuxa.
Só consegui no abastecimento dos 33km’s
A frustração começou a tomar conta de mim e quando ali cheguei a vontade foi de bater em alguém e berrei de tal forma que todos ficaram assustados…
Normalmente dizem que meto medo, mas nestes momentos de frustração misturada com dor devo meter mais porque ficou tudo “calado” e a olhar para o chão… 😂😝
“Estás bem?”
“Achas?! Que te parece?”
A minha fófuxa é uma santa por me aturar nestas alturas! 😘😘
Consegui recuperar +- e seguimos a um ritmo mais baixo até que por estar a compensar a dor no direito o esquerdo começou a dar sinais que também ia entrar em “shutdown”!
Se há coisa que conheço são os sinais que o corpo me dá e por isso a frustação aumentou…
Aumentou porque não conseguia acompanhar a minha fófuxa que seguiu quase sempre sozinha, aumentou porque a cabeça mandava correr e despachar mas as pernas diziam o contrário…
Os km’s foram passando em locais fantásticos que normalmente percorremos a dois, com fotos aqui e ali mas desta vez nada disso aconteceu.
Com tudo isto a frustração ia aumentando…
Pelo caminho fui ultrapassado por uma atleta espanhola que reconhecemos de outras provas...
“Te encontras bien?”
“Sim, estou!”
“Tienes calambres?
Toma sal!”
Mesmo não sendo mas perante a simpatia e insistência aceitei! 😀
É nisto que o trail é diferente dos outros desportos!
A entreajuda é fundamental para ultrapassar alguns momentos menos bons!
Só me encontrei com a fófuxa novamente no abastecimento dos 40km…
Quando consegui chegar fui recebido pelo Leandro Pacheco da forma simpática e preocupada como ele trata todos!
“Então campeão?”
“As pernas não querem!”
“Oh deixa lá isso vai com calma e segue!”
Mas a "melhor" foi a fófuxa na sua enorme "consideração"…
“Oh só agora!?
Tanto tempo?!” 😎
Disse-me também que a “espanhola” lhe tinha dito
“Tu marido viene com calambres.
Que le de sal!”
Adorava ter visto a cara dela a ouvir a senhora… 😂😂
Abasteci e lá seguimos juntos durante alguns km’s mas sempre com a fófuxa a liderar e eu a tentar acompanhar.
“Onde estás?”
“Já vou fdx!!! Pqp!!! Vai tu!!!!”
Sim, isto não é só amor, fotos e fófuxise..
Nós também nos chateamos um com outro e dizemos asneiras! 😇😈



Lá seguimos +- perto um do outro até que na descida final para a Vila do Gerês as pernas bloquearam por completo!
Se até ali o psicológico foi aguentando naquele momento caiu por completo ao chão!!!
Não conseguia dar um passo que fosse, debruçei-me nos bastões, berrei e chorei!
Sim! Chorei! “porque um Homem também chora quando assim tem de ser!”.
E ali teve de ser!!
Frustado, com dores, sem conseguir andar e a pensar na prova que podíamos ter feito se não fosse por mim… o descontrolo foi total!
Passados uns minutos lá consegui “arrancar” e apanhar a fófuxa que estava à minha espera mesmo à entrada da Vila!
Cheguei à beira dela a hiperventilar mas a tentar correr para cruzarmos a meta!
Cruzamos a meta lado a lado como sempre! 💑
Recebidos pelo enorme Joca como se fossemos os primeiros! 😂
A fófuxa toda fresca e eu todo “alucinado” e sem saber muito bem onde andava de tal forma que ela teve de me puxar para dar o beijo da praxe 😍😘... mas estava feita!!!
Tempo final: 8h16m na raça!💪
O objetivo inicial era terminar e não chegar de noite por isso foi cumprido! 💪💪
Mas podia ter sido mítica...
O caminho até ao Hotel foi difícil até porque se tinha de chover forte foi naquele momento!😀
Só deu tempo para o banho, arranjar e sair para jantar.
A escolha foi novamente o Pedra Bela sendo que a escolha foi rápida… 😆
Polvo à Lagareiro!
Não existem registos fotográficos porque a “vontade de comer e beber” era enorme… 😆😆
No pós jantar fomos fazer um bocado de companhia na zona de meta ao Joca onde no meio de conversetas, risos e palermices ia dando voz de chegada aos atletas do Peneda Gerês Trail Adventure que tinham partido às 17h da Ponte da Misarela para a primeira etapa de 25km e às 17h45m de Fafião para a primeira etapa de 11km e que tinham as 22h30 como barreira horária para terminar.
Como o “senhor” não tinha jantado fizemos-lhe companhia até ao “Vai…Vai Gerês” onde as conversas palermas e risos continuaram!
É importante dizer que muitas das chegadas de atletas foram “microfonadas” dali mesmo! :P :P :P
Quem é pro é pro!!!!!!! 😀
No dia seguinte após o pequeno-almoço decidimos ir em passeio até Ponte da Barca onde estivemos a ver in loco a chegada da 2ª etapa do PGTA o que deu para mais uns momentos de riso e palermice com o El Speaker!




RESUMINDO:
O Transpeneda Gerês 45km foi uma excelente prova com excelente organização!
O nosso Gerês é lindo e mais uma vez tivemos a honra de o verificar in loco!
Deu-nos o que de bom e mau tem!
O bom das suas paisagens e locais sem comparação e o mau de toda a sua dureza e dificuldade que me levou ao limite!
Uma excelente organização do Carlos Sá com voluntários simpáticos e atenciosos ao longo de todo o percurso (ao contrário do Arga 2018!) e onde nada faltou!
Trilhos excelentemente marcados e escolhidos por quem conhece tão bem aquela fantástica serra!
Para o ano quem sabe iremos ao PGTA 8d pois ao ver a chegada da “estrangeirada” ficamos com essa vontade! 😂😂😂